Nova sede
Museu Carlos Ritter terá novo endereço
Museu de ciências naturais passa a integrar o Centro Histórico da cidade
Jô Folha -
O Centro Histórico de Pelotas vai receber mais uma gama de acervos: o Museu Carlos Ritter, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), está com mudança marcada para o Casarão 1. O acordo da substituição de prédio foi firmado na última sexta-feira (25). O novo espaço fica na Praça Coronel Pedro Osório e vai abrigar as peças voltadas ao estudo das ciências naturais, com materiais do Instituto de Biologia, como aves, anfíbios e serpentes taxidermizados, além de mais de 1200 espécies de insetos.
Em agosto do último ano, a Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) da UFPel encaminhou uma chamada pública para definir a locação de outro imóvel, já que o atual espaço onde o museu está localizado - na rua Barão de Santa Tecla, 576 - era visto como inadequado para o acervo. As instalações não estavam aptas a manter os materiais e uma série de critérios foram definidos para a escolha do novo local. O Casarão 1 foi o selecionado e a mudança deve ocorrer dentro de 45 dias, de acordo com pró-reitor da Proplan, Otávio Peres.
O prédio histórico fica na Lobo da Costa esquina com Félix da Cunha. Lá, são dois imóveis anexos pela fachada mas com as estruturas independentes. O futuro endereço oferece "ganhos tanto a universidade como para a cidade", salienta Peres. Em vista da localização, o acervo do Carlos Ritter integrará os demais museus que pertencem ao Centro Histórico, facilitando o acesso à visitação e à construção dos roteiros turísticos. Outro ponto positivo relacionado ao espaço geográfico é a capacidade de embarque e desembarque na rua Lobo da Costa, em frente ao Casarão - um dos critérios para a definição do novo espaço.
Grande aposta
Francisca Michelon, pró-reitora de Extensão e Cultura da UFPel (PREC), vê a mudança como uma contribuição positiva para Pelotas. A universidade possui a iniciativa Rede de Museus, no qual projeta a ideia de integração entre os três museus da instituição, o Carlos Ritter, o do Doce e o de Arte Leopoldo Gotuzzo, os dois últimos localizados na Praça Coronel Pedro Osório (Casarão 8) e no Lyceu Riograndense, respectivamente.
A aproximação dos três espaços é o efetivo cumprimento da missão de ligar a comunidade e a universidade, explica a pró-reitora. A mudança possibilita a criação de um programa de visitação interligada entre os museus, ideia que, de acordo com Francisca, pode ser aplicada em datas comemorativas, celebrações e passeios escolares. A Faculdade de Administração e de Turismo, por exemplo, coordena os projetos Visitas Pedagógicas e Visitas Monitoradas pelos prédios da UFPel, nos quais os alunos da rede pública participam de um programa de visitação dos locais. Com os museus próximos, o projeto ganha um reforço na atuação.
A substituição da sede do Museu também proporcionará um aumento no acervo. Com um espaço maior para receber os materiais do Instituto de de Biologia, trabalhos acadêmicos poderão fazer parte das exposições. O projeto de expansão do acervo visa também as peças do extinto Departamento de Desenho e do Museu do Telefone - que poderá ser agregado em formato de exposição.
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